A UE aprova a assistência financeira ao Egito: apoio à estabilidade e condições para a reforma

O Parlamento Europeu aprova 5 mil milhões de euros de assistência macrofinanceira ao Egito para ajudar a estabilizar a sua economia, que se debate com uma dívida elevada, inflação e instabilidade regional. A UE vê o Egito como um parceiro fundamental na região do Mediterrâneo, mas o apoio financeiro está sujeito a condições rigorosas.
A ajuda será desembolsada em três parcelas ao longo de três anos, cada uma dependente de reformas económicas, da redução da dívida e de uma gestão mais transparente. Os eurodeputados sublinharam ainda que o respeito pelos direitos humanos é fundamental e que, se o Egito não cumprir os requisitos acordados, os pagamentos poderão ser suspensos.
O governo egípcio tem sido criticado pela repressão da oposição, pela censura dos meios de comunicação social e pelas restrições à sociedade civil. Por conseguinte, a UE tenciona acompanhar de perto a evolução da situação no país. O acordo tem agora de ser confirmado pelos Estados-Membros e, se o Egito começar a cumprir as condições, a primeira parcela da ajuda poderá ser paga ainda este ano.